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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Para aqueles "especialistas" que pretendem estar muito bem informados acerca dos investimentos da MOVIFLOR em África, alegando que o referido investimento não retirou dinheiro das lojas em Portugal, deixo aqui uma pequena notícia para ver se aprendem alguma coisa.

Chamo apenas a atenção para um pequeno (GRANDE) detalhe: quando se diz INVESTIMENTO ESTRANGEIRO quer dizer isso mesmo ESTRANGEIRO. Logo e ao contrário do que muitos ainda pensam, iludidos na sua ignorância bacoca, o dinheiro que entrou em Moçambique foi ESTRANGEIRO, LOGO PORTUGUÊS NESTE CASO e não foi todo de investidores externos à empresa, pode ter sido uma boa fatia, mas a empresa também disponibilizou alguns milhares, como é evidente.

"Brasil e Portugal foram os maiores investidores estrangeiros este ano em Moçambique












Lusa/Fim

Mais um pouco da saga do investimento moçambicano:


 "As palavras são do presidente da SOFID, Diogo Gomes de Araújo, que acredita que o papel da empresa é cada vez mais relevante.
(...)
O objectivo da sociedade é apoiar projectos viáveis do ponto de vista económico-financeiro e com impacto positivo no país beneficiário. Ou seja, tem de existir uma componente social, na criação de emprego, na formação, na transferência de competências para o país alvo do investimento.
A segunda condição é a repartição equitativa do risco: tem de haver níveis de capital próprio adequados, isto é, entre 30% e 40% do capital investido deve ser do promotor.
Por fim, o promotor tem de ter experiência no negócio, “para que estejamos confortáveis a investir o dinheiro disponibilizado pelos contribuinte portugueses”, conclui Diogo Gomes de Araújo.
 (...)

Moviflor Moçambique 
lll O grupo Moviflor, que abriu uma loja em Luanda, Angola, há quatro anos, anunciou em Maio deste ano que vai replicar essa experiência bem sucedida e expandir o negócio para Moçambique. O objectivo é aumentar a sua presença no mercado internacional.
(...)
Neste sentido, o grupo português delineou um projecto de investimento no valor de cerca de 12 milhões de euros (14,7 milhões de dólares).
A estratégia começa pela compra de um imóvel numa das principais artérias da capital, Maputo, e pela aquisição de um stock inicial de mercadorias, bem como do material necessário à instalação de escritórios, estrutura tecnológica de apoio e showroom. No edifício ficará centralizada toda a actividade relacionada com a administração da empresa e com a gestão da loja e de todo o processo logístico.
O apoio da SOFID traduziu-se na emissão de uma garantia bancária correspondente a 33,3% do valor do financiamento obtido pelo grupo Moviflor em Moçambique, junto do Millennium BIM.
(...)
O processo de internacionalização da Moviflor arrancou em finais de 2007, quando a empresa de móveis virou as suas atenções para Angola e comprou a Decolar. A primeira loja em Luanda, com 65 trabalhadores, facturou 10 milhões de euros nos primeiros seis meses de actividade – um valor superior à média alcançada nas unidades portuguesas.
A directora-geral da Moviflor, Teresa Albuquerque, já anunciou planos para aumentar o número de unidades em Angola e a expansão da rede deverá arrancar no início do próximo ano."