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domingo, 3 de agosto de 2014

OS DESMANDOS DA MOVIFLOR

A MOVIFLOR prepara-se para levar a efeito mais um ataque aos trabalhadores. 


Não lhe bastando não cumprir com o estipulado no PER, homologado desde Dezembro 2013. Não lhe bastando ter continuado a falhar o pagamento dos vencimentos, após a homologação do PER tendo acrescentado, neste momento e à dívida vencida até Dezembro 2013, mais quase quatro meses (faltam Janeiro+25% de Maio+Junho+Julho 2014). Não lhe bastando ter levado a efeito um despedimento colectivo baseado no número da faltas justificadas dadas num determinado período aleatório. Não lhe bastando manter abertas as portas sem que haja qualquer actividade, principalmente desde o início do corrente ano.. 


Decidiu, agora, face às inúmeras entregas de cartas de suspensão do contrato de trabalho que se juntam a algumas baixas médicas do foro psiquiátrico, tornando inviável a abertura de algumas lojas a partir do início deste mês de Agosto, proceder a :


1) Aliciamento de trabalhadores, durante a semana finda, para recuarem na suspensão com a promessa do pagamento dum salário;

2) Aliciamento de outros para avançarem para a suspensão, ou para a baixa médica, porque "a empresa não tem viabilidade e até Setembro fecha";

3) Comunicação, no final da presente semana (e dos aliciamentos),  às chefias locais duma 'lista de nomeados' - 5 por local - aos quais serão pagos um vencimento, não o sendo feito aos restantes...que assim se vêem 'obrigados' a enviar cartas de suspensão.

A situação nesta empresa torna-se, a cada dia que passa e a cada medida que a administração toma, uma tortura psicológica, a juntar ao destroçar de vidas, dos seus trabalhadores, sem que haja lei, ou algo que os detenha.

Lídia Oliveira
Ex- trabalhadora da Moviflor
Ex- Delegada Sindical da loja de Corroios
Ex- Representante dos trabalhadores da Moviflor na Assembleia de Credores.

[ESTE TEXTO FOI ENVIADO A DIVERSOS ORGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL; DEPUTADOS; GRUPOS PARLAMENTARES E OUTROS ORGANISMOS LIGADOS AO PROBLEMA]