A afirmação do neoliberalismo e globalização da economia
«Confundem,
os mais cépticos globalização com empobrecimento. Ou porque as
etiquetas de produtos comercializados nas lojas exibem a chancela de um
país de baixo PIB per capita. Ou porque a produção industrial tende a
deslocar-se para países de baixos custos. Brandem que é impossível
competir com tais modelos, e que a abertura de fronteiras implicará
choques civilizacionais de alcance imprevisível.
(1)Repudio
essa visão. Se é mais barato produzir fora, se o preço é variável de
decisão essencial, deslocalize-se a produção. […]. Não se insista em bem
produzir aquilo que chineses ou indonésios também fazem, cada vez
melhor, por um terço ou metade do custo. Invista-se antes nesses países –
que, alem do mais, oferecem um enorme potencial de crescimento do
mercado interno a longo prazo. […].
O
desafio fundamental que se coloca à nossa economia, para que esta saia
ganhadora com a globalização, é o da mobilidade. Mobilidade na adopção
de novas tecnologias; no acesso ao capital financeiro; por fim, quanto
ao papel do Estado na economia. […].
Continuo
a reclamar do Estado a demolição de estruturas que entorpecem essa
mobilidade – a lei do arrendamento habitacional, o imposto de Sisa sobre
imóveis, a ausência de disseminação equilibrada da administração
pública pelo território, ou abolição da psicose do “emprego seguro, no
Estado, para o resto da vida”».
Belmiro de Azevedo (presidente do Grupo Sonae), Expresso, Edição n.º 1567, de 2002-09-11,
in
o resultado do repudio do Belmiro ...sai mais barato, pois sai!, até saia mais se nem pagassem nada, se fizessem como os Alemães Nazis fizeram com os campos de concentração
(Legenda > Trabalhadores escravos no campo de concentração de Buchenwald; muitos já tinham morrido de má nutrição quando o campo foi libertado. Local > Buchenwald, Alemanha Data > 16 de Abril de 1945 Fonte > Arquivos Nacionais dos Estados Unidos)
História A
Domingo, 8 de Junho de 2008
[(1)Repudio
essa visão. Se é mais barato produzir fora, se o preço é variável de
decisão essencial, deslocalize-se a produção. […]. Não se insista em bem
produzir aquilo que chineses ou indonésios também fazem, cada vez
melhor, por um terço ou metade do custo.]
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