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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ética e responsabilidade social, por Francisco Sarsfield Cabral

Era  esta 'ética de responsabilidade social das empresas' que se esperava da MOVIFLOR: que os seres humanos que todos os dias se esforçam por dar o seu melhor de competência, profissionalismo e empenho, fossem tratados com respeito por serem humanos e não meros números duma engrenagem de lucro.

Teria sido muito mais útil, a curto e médio prazo desta crise que a todos esta a enterrar -  para os interesses da empresa - que os trabalhadores tivessem sido chamados a cooperar com a mesma, explicando - atempadamente - os reais contornos da situação; dando-lhes esperança que o trabalho a desenvolver para atravessar a tormenta seria levado a cabo por todos e garantindo que os direitos vencidos se manteriam respeitados, mesmo que tivessem de ser adiados.
Ao mesmo tempo e, tal como sucede com um qualquer pedido de financiamento, seria garantido que o adiar dos pagamentos devidos seria salvaguardado por uma qualquer compensação que viesse a ser acordada entre todos. Seria da mais elementar justiça que a empresa, ao financiar-se com os subsídios de natal e outros valores que venham a ser retidos aos trabalhadores retribuísse, não necessariamente na base dos juros da banca que nos rouba, mas por um valor (ou outra forma de compensação) que viesse a ser acordado entre administração e trabalhadores.

Até ao momento em que estas palavras estão a ser escritas o único equivalente à tal  RSE tem sido o SILÊNCIO e a indiferença perante as situações mais difíceis de alguns trabalhadores em situações económico/familiares mais fragilizadas, ex: famílias mono-parentais, agregados familiares com desempregados, agregados familiares com elementos doentes e/ou com necessidades especiais, etc.


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(...)>>, IN SOL

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