O compadrio, a agiotagem e o nepotismo estão institucionalizados
23 de Fevereiro de 2013 por
- See more at: http://www.leituras.eu/?p=1524#sthash.uzAzkmTw.dpuf
O PROTESTO NÃO PODE FICAR EM CASA
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Talvez uma luz ao fundo do túnel...
De momento vamos suspender a publicação de mensagens e/ou comentários sobre a situação da empresa. Existem informações, animadoras, de que a empresa assumiu um compromisso com um prazo para a regularização do restante Subsidio de Natal.
Pena que esse compromisso não tenha sido assumido directamente com os representantes dos trabalhadores, ter-se-iam poupado muitas das situações que vieram a público e que a nenhum trabalhador, verdadeiramente crente no futuro da empresa, interessa ou agrada. Mas podemos muito bem passar por cima desse detalhe; se a empresa não nos acha suficientemente capazes de assumir compromissos que interessem a ambas as partes, paciência, o importante é encontrar soluções credíveis e viáveis quer para salvar a empresa, quer para salvar os nossos postos de trabalho, pois uma coisa é inerente à outra. E se isso tiver de ser feito através de terceiros, pois que seja.
Aguardemos, então, com mais alguma paciência pelos próximos desenvolvimentos de que daremos notícias sempre que possível.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Alguém avança com sugestões? PARTE II
Com o objectivo de relançar a discussão, neste Blog, mais virada para a crítica construtiva 'repesco' este comentário/Post para um novo Post e, a partir daqui, concentrarmo-nos em tomadas de posição no sentido de ajudar e não só protestar e reivindicar os nossos direitos, o que não deixaremos de fazer.
Caso a administração da Moviflor continue a ignorar os trabalhadores nada mais nos restará que continuar na toada anterior.
E como de gestão nada percebo, deixo esta parte para outros e prefiro fixar-me nos recursos humanos, apesar de concordar com as sugestões avançadas no comentário referido.
Penso que em qualquer reestruturação de empresa a motivação de todos os funcionários é fundamental, veja-se o acordo de empresa da Auto-Europa. Tratar os trabalhadores como meras peças duma engrenagem que se deita fora sem qualquer racionalização e respeito é o melhor caminho para campanhas como as que levaram à criação de blogs como este, ou a página do FC.
Penso que em qualquer reestruturação de empresa a motivação de todos os funcionários é fundamental, veja-se o acordo de empresa da Auto-Europa. Tratar os trabalhadores como meras peças duma engrenagem que se deita fora sem qualquer racionalização e respeito é o melhor caminho para campanhas como as que levaram à criação de blogs como este, ou a página do FC.
Os trabalhadores (ou os seus representantes) precisam ser chamados a intervir na procura de soluções que ajudem à motivação; a administração precisa garantir que, não sendo possível pagar atempadamente todos os vencimentos, sejam acauteladas as situações mais graves: é preciso que se garanta que os trabalhadores em situação mais precária não se vejam na contingência de ir trabalhar sem comer e sem dinheiro para dar de comer aos filhos; é preciso apurar quem são os trabalhadores que nem dinheiro têm para os transportes para ir trabalhar; é preciso acautelar situações de trabalhadores que deixam de tomar medicação, necessária e diária, por não terem dinheiro para os medicamentos. Ninguém consegue "vestir a camisola duma empresa" que os esqueceu enquanto deu fartos lucros e agora lhes exige este tipo de sacrifícios sem sequer dar uma explicação credível.
Há anos que a APED se nega a marcar presença em reuniões para a revisão do respectivo ACT
"Trabalhadores da hotelaria e restauração vão exigir negociações à porta dos patrões"
Redação, 12 fev (Lusa) -- O Sindicato da Hotelaria e Turismo do Sul vai promover a partir de quarta-feira protestos à porta de estabelecimentos cujos proprietários façam parte das direções das respetivas associações patronais, que acusam de boicotar negociações sobre contratos coletivos.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Para aqueles "especialistas" que pretendem estar muito bem informados acerca dos investimentos da MOVIFLOR em África, alegando que o referido investimento não retirou dinheiro das lojas em Portugal, deixo aqui uma pequena notícia para ver se aprendem alguma coisa.
Chamo apenas a atenção para um pequeno (GRANDE) detalhe: quando se diz INVESTIMENTO ESTRANGEIRO quer dizer isso mesmo ESTRANGEIRO. Logo e ao contrário do que muitos ainda pensam, iludidos na sua ignorância bacoca, o dinheiro que entrou em Moçambique foi ESTRANGEIRO, LOGO PORTUGUÊS NESTE CASO e não foi todo de investidores externos à empresa, pode ter sido uma boa fatia, mas a empresa também disponibilizou alguns milhares, como é evidente.
"Brasil e Portugal foram os maiores investidores estrangeiros este ano em Moçambique
Lusa/Fim
Mais um pouco da saga do investimento moçambicano:
"As palavras são do presidente da SOFID, Diogo Gomes de Araújo, que acredita que o papel da empresa é cada vez mais relevante.
(...)
O objectivo da sociedade é apoiar projectos viáveis do ponto de vista económico-financeiro e com impacto positivo no país beneficiário. Ou seja, tem de existir uma componente social, na criação de emprego, na formação, na transferência de competências para o país alvo do investimento.
A segunda condição é a repartição equitativa do risco: tem de haver níveis de capital próprio adequados, isto é, entre 30% e 40% do capital investido deve ser do promotor.
Por fim, o promotor tem de ter experiência no negócio, “para que estejamos confortáveis a investir o dinheiro disponibilizado pelos contribuinte portugueses”, conclui Diogo Gomes de Araújo.
(...)
Moviflor Moçambique
lll O grupo Moviflor, que abriu uma loja em Luanda, Angola, há quatro anos, anunciou em Maio deste ano que vai replicar essa experiência bem sucedida e expandir o negócio para Moçambique. O objectivo é aumentar a sua presença no mercado internacional.
(...)
Neste sentido, o grupo português delineou um projecto de investimento no valor de cerca de 12 milhões de euros (14,7 milhões de dólares).
A estratégia começa pela compra de um imóvel numa das principais artérias da capital, Maputo, e pela aquisição de um stock inicial de mercadorias, bem como do material necessário à instalação de escritórios, estrutura tecnológica de apoio e showroom. No edifício ficará centralizada toda a actividade relacionada com a administração da empresa e com a gestão da loja e de todo o processo logístico.
O apoio da SOFID traduziu-se na emissão de uma garantia bancária correspondente a 33,3% do valor do financiamento obtido pelo grupo Moviflor em Moçambique, junto do Millennium BIM.
(...)
O processo de internacionalização da Moviflor arrancou em finais de 2007, quando a empresa de móveis virou as suas atenções para Angola e comprou a Decolar. A primeira loja em Luanda, com 65 trabalhadores, facturou 10 milhões de euros nos primeiros seis meses de actividade – um valor superior à média alcançada nas unidades portuguesas.
A directora-geral da Moviflor, Teresa Albuquerque, já anunciou planos para aumentar o número de unidades em Angola e a expansão da rede deverá arrancar no início do próximo ano."
Mais um pouco da saga do investimento moçambicano:
"As palavras são do presidente da SOFID, Diogo Gomes de Araújo, que acredita que o papel da empresa é cada vez mais relevante.
(...)
O objectivo da sociedade é apoiar projectos viáveis do ponto de vista económico-financeiro e com impacto positivo no país beneficiário. Ou seja, tem de existir uma componente social, na criação de emprego, na formação, na transferência de competências para o país alvo do investimento.
A segunda condição é a repartição equitativa do risco: tem de haver níveis de capital próprio adequados, isto é, entre 30% e 40% do capital investido deve ser do promotor.
Por fim, o promotor tem de ter experiência no negócio, “para que estejamos confortáveis a investir o dinheiro disponibilizado pelos contribuinte portugueses”, conclui Diogo Gomes de Araújo.
(...)
Moviflor Moçambique
lll O grupo Moviflor, que abriu uma loja em Luanda, Angola, há quatro anos, anunciou em Maio deste ano que vai replicar essa experiência bem sucedida e expandir o negócio para Moçambique. O objectivo é aumentar a sua presença no mercado internacional.
(...)
Neste sentido, o grupo português delineou um projecto de investimento no valor de cerca de 12 milhões de euros (14,7 milhões de dólares).
A estratégia começa pela compra de um imóvel numa das principais artérias da capital, Maputo, e pela aquisição de um stock inicial de mercadorias, bem como do material necessário à instalação de escritórios, estrutura tecnológica de apoio e showroom. No edifício ficará centralizada toda a actividade relacionada com a administração da empresa e com a gestão da loja e de todo o processo logístico.
O apoio da SOFID traduziu-se na emissão de uma garantia bancária correspondente a 33,3% do valor do financiamento obtido pelo grupo Moviflor em Moçambique, junto do Millennium BIM.
(...)
O processo de internacionalização da Moviflor arrancou em finais de 2007, quando a empresa de móveis virou as suas atenções para Angola e comprou a Decolar. A primeira loja em Luanda, com 65 trabalhadores, facturou 10 milhões de euros nos primeiros seis meses de actividade – um valor superior à média alcançada nas unidades portuguesas.
A directora-geral da Moviflor, Teresa Albuquerque, já anunciou planos para aumentar o número de unidades em Angola e a expansão da rede deverá arrancar no início do próximo ano."
Alguém avança com sugestões?
"
Anónimo10 de Fevereiro de 2013 à0 16:59
Não é denegrindo a imagem da nossa empresa que se luta pelos nossos direitos. Não nos estás a ajudar. Antes pelo contrário.
ResponderEliminar
Ok, vamos partir dessa base: quem, então, está a ajudar os trabalhadores em maiores dificuldades? A administração previu alguma resposta para esses casos? Questionou-os junto das gerências de cada loja?"
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
"Socorama recusa negociar e avança com despedimento colectivo
A Socorama Cinemas SA recusou, esta segunda-feira, negociar o encerramento de 49 salas de cinema do país e mantém o despedimento colectivo de 75 funcionários da exibidora, anunciaram representantes dos trabalhadores no final de uma reunião com a administração.
(...)
Carlos Neves indicou à Lusa que o despedimento colectivo envolve 55 trabalhadores efectivos e mais 20 contratados. “Receamos que os trabalhadores não venham a receber os créditos”, alertou, indicando que a Socorama “falhou, em casos anteriores, os pagamentos de subsídios em atraso”. in PÚBLICO ONLINE"
Numa grande prova de coragem um ANÓNIMO comenta assim...
"Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "A minha proposta para salvar a MOVIFLOR":
José Silva, que tal teres coragem de usar o teu verdadeiro nome?"
E eu respondo: a minha coragem é para ser usada a lutar pelos nossos direitos, mas no LOCAL DE TRABALHO. E tu, tens essa coragem?
E ainda pergunto: e queres nomes para quê? Para, num exercício de louvável coragem, colocares na lista dos próximos a não receber vencimento?? Ou, quiçá, para meteres no olho da rua?! Preocupa-te antes com a tua própria coragem e dignidade...
A minha proposta para salvar a MOVIFLOR
Muito se tem criticado os supostos agitadores por tanto protestarem e não perceberem nada das dificuldades da empresa que tanto se esforça por nos fazer o favor de tentar pagar os vencimentos aos bochechos.
Acabei de ter uma ideia que vou amadurecer e enviar para a nossa querida administração:
-Proponho que todos os trabalhadores amigos da administração assinem uma declaração em que prescindam de receber vencimento até que a empresa veja as suas finanças devidamente saneadas. Assim, acode-se aos trabalhadores mais carenciados, salvam-se os postos de trabalho e mais importante, a MOVIFLOR.
Quem quiser pode começar, desde já, a enviar-me as suas candidaturas a salvadores da empresa, no final aposto que irão receber um belo prémio: uma quota de pagamento das dívidas, como os portugueses estão a pagar as dos bancos.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
"Moviflor em dificuldades luta para pagar salários(...)
Até ontem, confirmou ao Dinheiro Vivo José Monteiro, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, a situação do pagamento do ordenado de janeiro oscilava de loja para loja. "Há lojas, como a de Olhão, onde todos os trabalhadores já receberam. Outras, como a do Porto e de Viseu, onde uns trabalhadores já receberam e outros não", disse, não conseguindo quantificar o número de trabalhadores que já tinha recebido o salário de janeiro.Teresa Albuquerque, diretora geral da Moviflor, também não precisa números, mas admite atrasos no pagamento de ordenados. "A maioria dos salários de janeiro já foram liquidados e os restantes estão a ser processados", adiantou num comentário às questões endereçadas pelo Dinheiro Vivo. (...)"
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Já agora...
...como a MOVIFLOR foi "buscar" financiamento junto dos trabalhadores, com os seus subsídios de natal, qual vai ser o montante dos juros a pagar-lhes?
autoria de
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
A flagrante incapacidade duma administração
...para mobilizar os seus trabalhadores...
"
Greve Moviflor (no Facebook)
"
Greve Moviflor (no Facebook)
As
ultimas informações que tenho é que na segunda-feira é que nos
conseguem DIZER alguma coisa. Ora bem eu não quero que me DIGAM nada,
simplesmente quero que me PAGUEM aquilo que é meu por direito. Se bem me
recordo a semana passada disseram que nesta semana a situação estaria
resolvida até Quarta ou Quinta-Feira, ora bem, hoje é Sexta-Feira, suei a
semana inteira e no bolso não trago um tostão, para
mim já chega! O que vocês querem sei eu, como Sábado e Domingo são os
dias que se vende melhor, vocês iludem os trabalhadores com falsas
esperanças para que na Segunda-Feira seja depositado o dinheirinho na
conta da patroa, pois bem da minha parte não se safam, o meu rendimento
vai ser igual ao meu ordenado. Temos de nos manter TODOS unidos se
queremos chegar a algum lado.
Não estamos a faltar ao respeito a ninguem, não ofendemos ninguém, nem queremos denegrir a imagem da Moviflor, simplesmente queremos aquilo que é nosso, por isso escusam de me enviar e-mails com ameaças porque felizmente e por enquanto vivemos num país com liberdade de expressão. Caros amigos volto a lembrar que caso queiram partilhar a vossa história basta enviarem um e-mail para grevemoviflor2013@gmail.com. Garanto o anonimato da mesma para que não sejam vitimas de ameaças."
Não estamos a faltar ao respeito a ninguem, não ofendemos ninguém, nem queremos denegrir a imagem da Moviflor, simplesmente queremos aquilo que é nosso, por isso escusam de me enviar e-mails com ameaças porque felizmente e por enquanto vivemos num país com liberdade de expressão. Caros amigos volto a lembrar que caso queiram partilhar a vossa história basta enviarem um e-mail para grevemoviflor2013@gmail.com. Garanto o anonimato da mesma para que não sejam vitimas de ameaças."
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Gostaria de agradecer...(actual.)
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
domingo, 3 de fevereiro de 2013
IN 
" De norte a sul do país, nas ilhas, no estrangeiro, tomemos as ruas!"
Não me lembro quem foi o autor(a) deste cartaz no 15 de Setembro mas fica o tributo.
Não me lembro quem foi o autor(a) deste cartaz no 15 de Setembro mas fica o tributo.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
MOVIFLOR DECIDE ALTERAR O NUMERO DE DIAS DE CADA MÊS DO CALENDARIO!
Pois é!, por sua unica decisão os meses passam a ter os dias que a MOVIFLOR decidir.
NOVEMBRO'12 contou uns TRINTA E CINCO OU SEIS DIAS, para uma boa parte dos trabalhadores; alguns "felizardos" receberam a 31...os que foram obrigados a abrir contas nos BANIF* se queriam trabalhar na MOVIFLOR. Os restantes receberam nos dias 5 e 6 de Dezembro.
DEZEMBRO'12, como já se tinha beneficiado da generosidade da MOVIFLOR em pagar, no dia 24, os tais 25% de PARTE do SUBSIDIO DE NATAL, os dias foram esticados até TRINTA E DOIS OU TRÊS OU QUATRO OU CINCO (porque nem todos receberam ao mesmo tempo).
JANEIRO'13? NÃO SE SABE!
Quanto aos restantes 75% do SUBSIDIO DE NATAL também nada se sabe, nada se diz, NADA SE PAGA!
Quanto aos restantes 75% do SUBSIDIO DE NATAL também nada se sabe, nada se diz, NADA SE PAGA!
*Curiosa a historia do BANIF, banco que até há alguns meses parecia ser o "financiador" dos vencimentos; foram vários os meses, ao longo do ano de 2012, em que só os detentores de contas no BANIF recebiam no último dia do mês, os restantes recebiam a 2 ou 3 do mês seguinte. Mas, entretanto, o "GASPARZINHO" deve ter mandado fechar a torneira do BANIF e ficamos sem entender para que serviu, afinal, a injecção daqueles milhões todos para salvar o banco, se o mesmo não cumpre a função que seria de esperar: financiar as empresas e dinamizar a economia.
Também não deixa de ser curiosa a entrada em "força" do BIC em DEZEMBRO; mas foi sol de pouca dura, pelo menos para o pagamento dos vencimentos de JANEIRO!
Subscrever:
Mensagens (Atom)