Era esta 'ética de responsabilidade social das empresas' que se esperava da MOVIFLOR: que os seres humanos que todos os dias se esforçam por dar o seu melhor de competência, profissionalismo e empenho, fossem tratados com respeito por serem humanos e não meros números duma engrenagem de lucro.
Teria sido muito mais útil, a curto e médio prazo desta crise que a todos esta a enterrar - para os interesses da empresa - que os trabalhadores tivessem sido chamados a cooperar com a mesma, explicando - atempadamente - os reais contornos da situação; dando-lhes esperança que o trabalho a desenvolver para atravessar a tormenta seria levado a cabo por todos e garantindo que os direitos vencidos se manteriam respeitados, mesmo que tivessem de ser adiados.
Ao mesmo tempo e, tal como sucede com um qualquer pedido de financiamento, seria garantido que o adiar dos pagamentos devidos seria salvaguardado por uma qualquer compensação que viesse a ser acordada entre todos. Seria da mais elementar justiça que a empresa, ao financiar-se com os subsídios de natal e outros valores que venham a ser retidos aos trabalhadores retribuísse, não necessariamente na base dos juros da banca que nos rouba, mas por um valor (ou outra forma de compensação) que viesse a ser acordado entre administração e trabalhadores.
Até ao momento em que estas palavras estão a ser escritas o único equivalente à tal RSE tem sido o SILÊNCIO e a indiferença perante as situações mais difíceis de alguns trabalhadores em situações económico/familiares mais fragilizadas, ex: famílias mono-parentais, agregados familiares com desempregados, agregados familiares com elementos doentes e/ou com necessidades especiais, etc.
(...)>>, IN SOL
Sem comentários:
Enviar um comentário